No século XIX, o relógio marcava o ritmo da vida social brasileira com bastante rigor.
As nove horas da noite eram um marco intransponível, sinalizando o fim das atividades e o início do descanso.
Aqueles que desrespeitavam esse horário eram considerados boêmios e podiam até enfrentar consequências sociais.
Com o passar dos anos, a expressão ‘cheio de nove horas’ sofreu uma transformação semântica.
Ela passou a caracterizar indivíduos excessivamente rigorosos em relação a normas e convenções sociais, associando-se à ideia de meticulosidade e exigência.
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